A International Surfing Association (ISA) segue buscando, cada vez mais, a equidade de gêneros no surf e realiza mais um exemplo prático dessa iniciativa. A entidade lançou o Programa Especializado de Arbitragem para Mulheres, visando desenvolver mais juízas de surf ao redor do Mundo.

A ação será realizada on-line e em inglês, de 1º a 3 de dezembro, e é aberta a todas as mulheres aspirantes à função, recomendadas por suas federações nacionais – no Brasil pela Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) – e interessadas em expandir seus conhecimentos e experiências na arbitragem da modalidade.

O programa é subsidiado pela ISA e não terá custos para as selecionadas, que têm de ser maiores de 18 anos e interesse em arbitragem de surf (experiência na função é um diferencial, mas não um pré-requisito).  

A coordenação será do diretor técnico da ISA, Erik Krammer, e da campeã mundial de longboard da ISA e árbitra da ISA e da WSL, Tory Gilkerson. Os dois membros da comissão técnica da modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio, sendo que Tory é a única mulher entre os árbitros na estreia olímpica do surf.

Para saber mais sobre o programa e inscrições há o link https://www.isasurf.org/isa-womens-judging-program-application/, sendo que os interessados devem garantir participação até o próximo dia 20. Para solicitar a carta de recomendação da CBSurf, necessária ao processo de inscrição, as candidatas deverão enviar um e-mail ao Serviço de Atendimento ao Surfista da entidade – [email protected].

“O julgamento no surf sempre foi uma profissão dominada por homens, o que precisa ser mudado. Nossa meta é motivar mais mulheres a participarem da arbitragem, através da promoção de oportunidade, tanto para aprender quanto para arbitrar em competições de base, bem como em níveis de campeonatos mundiais”, afirma o presidente da ISA, Fernando Aguerre.

O presidente da CBSurf, Adalvo Argolo, reconhece a importância da ação da ISA e espera a adesão de brasileiras, confirmando o grande potencial do País na modalidade. “Aqui em nosso Circuito Brasileiro Profissional já promovemos a igualdade de premiação e valorizamos muito a participação feminina nas disputas. Teremos duas representantes em Tóquio e, com certeza, serão exemplos para a revelação de novos valores”, comenta.

“Também temos ações na gestão, garantindo o espaço da mulher em nossa estrutura. Temos hoje uma gestora esportiva atuando na área de desenvolvimento e construímos junto à Comissão de Atletas a importância da participação feminina em sua composição. Queremos ter, cada vez mais, ações voltadas ao público feminino, para valorizar e incentivar o crescimento da participação das mulheres na entidade e no surf brasileiro no geral”, conclui Adalvo.

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